quinta-feira, 31 de março de 2011

Fomos

Do lado de cá, eu
E tu, do lado de lá
Tu, avesso
Eu, sempre aqui.

Já não te vejo por toda parte
Não te encontro dobrando esquinas
É bem verdade que fazes falta
Não é saudade o nome disso.

Andas pomposo, fiquei sabendo
Demos três vivas aos que desamam!
Sentir sua falta não me incomoda
Ora, que bom, a ti nada falta.

Eu não o vi, enfim,
Não são teus olhos estes
Enfim, o fim, sim!
Deves brindar, festejes.

Porque nós éramos, fomos,
Tu já não és. Nem eu.
Sugiro, então, acostumar-te
Soes os cálices, mais um desamor teu.

***

Esse texto está horrível, assim como os últimos que postei. Acostumem-se, parece que isso será frequente. Já tive melhores momentos literários...

2 comentários:

Bruna Trindade disse...

COISA HORRÍVEL! Não tenho mais dúvida: estou em crise literária.

BelaTeixeira disse...

Crise literária não, Bruna!
Pelo contrário...

As vezes invejo os que desamam... pois parecem sofrer menos.Quase me pego rendendo-lhes 'três vivas!' Mas logo desisto de invejá-los...

As vezes acho que 'desamar' não me pertence... Minha sina é mesmo amar demais!