E tu, do lado de lá
Tu, avesso
Eu, sempre aqui.
Já não te vejo por toda parte
Não te encontro dobrando esquinas
É bem verdade que fazes falta
Não é saudade o nome disso.
Andas pomposo, fiquei sabendo
Demos três vivas aos que desamam!
Sentir sua falta não me incomoda
Ora, que bom, a ti nada falta.
Eu não o vi, enfim,
Não são teus olhos estes
Enfim, o fim, sim!
Deves brindar, festejes.
Porque nós éramos, fomos,
Tu já não és. Nem eu.
Sugiro, então, acostumar-te
Soes os cálices, mais um desamor teu.
***
Esse texto está horrível, assim como os últimos que postei. Acostumem-se, parece que isso será frequente. Já tive melhores momentos literários...
2 comentários:
COISA HORRÍVEL! Não tenho mais dúvida: estou em crise literária.
Crise literária não, Bruna!
Pelo contrário...
As vezes invejo os que desamam... pois parecem sofrer menos.Quase me pego rendendo-lhes 'três vivas!' Mas logo desisto de invejá-los...
As vezes acho que 'desamar' não me pertence... Minha sina é mesmo amar demais!
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